segunda-feira, 5 de abril de 2010

Trovadorismo e suas cantigas


Ai flores, ai flores do verde pino …


- Ai flores, ai flores do verde pino,
se sabedes novas do meu amigo!
Ai Deus, e u é?

Ai flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado!
Ai Deus, e u é?

Se sabedes novas do meu amigo,
aquel que mentiu do que pôs comigo!
Ai Deus, e u é?

Se sabedes novas do meu amado,
aquel que mentiu do que mh´á jurado!
Ai Deus, e u é?

- Vós me preguntades polo voss´amado,
e eu ben vos digo que é san´e vivo.
Ai Deus, e u é?

Vós me preguntades polo voss´amado,
e eu ben vos digo que é viv´e sano.
Ai Deus, e u é?

E eu ben vos digo que é san´e vivo
e seerá vosc´ant´o prazo saído.
Ai Deus, e u é?

E eu ben vos digo que é viv´e sano
e seerá vosc´ant´o prazo passado.
Ai Deus, e u é?

A cantiga acima é de amigo, uma composição lírica da época do trovadorismo, agora deixo para vocês postarem para mim cantigas satíricas, que são divididas em escárnio e maldizer, pesquisem e prestem bastante atenção, para não ocorrer postagens idênticas. Vamos lá...

22 comentários:

  1. As cantigas de escárnio :
    Ai, dona fea, foste-vos queixar
    que vos nunca louv[o] em meu cantar;
    mais ora quero fazer um cantar
    em que vos loarei toda via;
    e vedes como vos quero loar:
    dona fea, velha e sandia!...
    (...) .

    As cantigas de maldizer:
    Rei queimado morreu con amor
    Em seus cantares por Sancta Maria
    por ua dona que gran bem queria
    e por se meter por mais trovador
    porque lh'ela non quis [o] benfazer
    fez-s'el en seus cantares morrer
    mas ressurgiu depois ao tercer dia!...

    ALUNO:Lucas Vinicius Santos
    1° ANO C

    ResponderExcluir
  2. Jessilaine 1º C

    CANTIGAS SATIRICAS


    Marinha, o teu folgar tenho eu por desacertado,
    e ando maravilhado
    de te não ver rebentar;
    pois tapo com esta minha
    boca, a tua boca, Marinha;
    e com este nariz meu,
    tapo eu, Marinha, o teu;
    com as mãos tapo as orelhas,os olhos e as sobrancelhas,
    tapo-te ao primeiro sono;
    com a minha piça o teu cono;
    e como o não faz nenhum,
    com os colhões te tapo o cu.
    E não rebentas, Marinha?

    ResponderExcluir
  3. Vi eu, mia madr’, andar
    as barcas eno mar:
    e moiro-me d’amor.

    Fui eu, madre, veer
    as barcas eno ler (1):
    e moiro-me d’amor.

    As barcas eno mar
    a foi-las aguardar:
    e moiro-me d’amor

    As barcas eno ler
    E foi-las atender (2)
    e moiro-me d’amor

    E foi-las aguardar
    e non o pud’achar:
    e moiro-me d’amor.

    (Nuno Fernandes Torneol)


    aluno:victor fernandes camilo
    serie : 1B

    ResponderExcluir
  4. Rui Queimado morreu con amor
    en seus cantares, por Sancta Maria
    por ua dona que gran ben queria,
    e, por se meter por mais trovador,
    porque lh’ela non quis [o] ben fazer(1),
    fez - s’el en seus cantares morrer,
    mas ressurgiu depois ao tercer dia!

    Esto fez el por ua sa senhor
    que quer gran ben, e mais vos en diria:
    porque cuida que faz i maestria (2),
    enos cantares que fez sabor(3)
    de morrer i e desi d’ar viver (4);
    esto faz el que x’o pode fazer,
    mas outr’omem per ren non [n] o faria.

    E non há já de sa morte pavor,
    senon sa morte mais la temeria,
    mas sabede ben, per sa sabedoria,
    que viverá, des quando morto for
    e faz - (s’) en seu cantar morte prender,
    desi ar viver: vede que poder
    que lhi Deus deu, mas que non cuidaria.

    E, si mi Deus a mim desse poder,
    qual oi’el há, pois morrer, de viver,
    jamais morte nunca temeria.


    1. porque ela não lhe quis atender as súplicas;
    2. porque ele imagina que tem talento;
    3. a gosto, satisfeito;
    4. de aí morrer e, mais tarde, reviver.





    amaury de souza lima
    1 ano B

    ResponderExcluir
  5. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  6. kairomardem 1º C nº16



    CANTIGA DE MALDIZER



    João Garcia de Ghilhade



    Ai, dona fea, fostes-vos queixar
    que vos nunca louv[o] em meu cantar;
    mais ora quero fazer um cantar
    em que vos loarei toda via;
    e vedes como vos quero loar:
    dona fea, velha e sandia!

    Dona fea, se Deus mi pardom,
    pois avedes [a]tam gram coraçom
    que vos eu loe, em esta razom
    vos quero ja loar toda via;
    e vedes qual sera a loaçom:
    dona fea, velha e sandia!

    Dona fea, nunca vos eu loei
    em meu trobar, pero muito trobei;
    mais ora ja um bom cantrar farei,
    em que vos loarei toda via;
    e direi-vos como vos loarei:
    dona fea, velha e sandia!

    ResponderExcluir
  7. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  8. Caminhar! caminhar!... O deserto primeiro,

    O mar depois... Areia e fogo... Foragida,

    A tua raça corre os desastres da vida,

    Insultada na pátria e odiada no estrangeiro!

    Onde o leite, onde o mel da Terra Prometida?

    - A guerra! a ira de Deus! o êxodo! o cativeiro!

    E, molhada de pranto, a oscilar de um salgueiro,

    A tua harpa, Israel, a tua harpa esquecida!

    Sem templo, sem altar, vagas perpetuamente.

    E, em torno de Sião, do Líbano ao mar Morto,

    Fulge, de monte em monte, o escárnio do Crescente:

    E, impassível, Jeová te vê, do céu profundo,

    Náufrago amaldiçoado a errar de porto em porto,

    Entre as imprecações e os ultrajes do mundo!

    (As Viagens,III )Françiele rodrigues 1ºc

    ResponderExcluir
  9. "A dona que eu am'e tenho por Senhor
    amostrade-me-a Deus, se vos en prazer for,
    se non dade-me-a morte.

    A que tenh'eu por lume d'estes olhos meus
    e porque choran sempr(e) amostrade-me-a Deus,
    se non dade-me-a morte.

    Essa que Vós fezestes melhor parecer
    de quantas sei, a Deus, fazede-me-a veer,
    se non dade-me-a morte.

    A Deus, que me-a fizestes mais amar,
    mostrade-me-a algo possa con ela falar,
    se non dade-me-a morte." ALUNA:Tatiele Antônia Ribeiro 1 ano B

    ResponderExcluir
  10. Que prol vos ha vós, mia senhor,
    de me tan muito mal fazer,
    pois eu non sei al ben querer
    no mundo, nen hei d'al sabor,
    dizede-me, que prol vos ha?

    E que prol vos ha, de fazer
    tan muito mal a quen voss'é?
    Non vos ha prol, per bõa fe.
    E mia senhor, se eu morrer,
    dizede-me, que prol vos ha?

    Que prol vos ha de eu estar
    sempre por vós en grand'afán?
    E est'é mui grande, de pran;
    e pois mi o voss'amor matar,
    dizede-me, que prol vos ha?

    E vós, lume dos olhos meus,
    oír-vos-edes maldizer
    por min, se eu por vós morrer.
    E senhor, por l'amor de Deus, FANÇIELE RODRIGUES

    dizede-me, que prol vos ha? 1ºC

    ResponderExcluir
  11. kairomardem 1ºC nº16





    CANTIGA DE ESCÁRNIO

    Conheceis uma donzela

    Por quem trovei e a que um dia

    Chamei dona Berinjela?

    Nunca tamanha porfia

    Vi nem mais disparatada.

    Agora que está casada

    Chamam-lhe Dona Maria.

    Algo me traz enojado,

    Assim o céu me defenda:

    Um que está a bom recato

    (negra morte o surpreenda

    e o Demônio cedo o tome!)

    quis chamá-la pelo nome

    e chamou-lhe Dona Ousenda.

    Pois que se tem por formosa

    Quanto mais achar-se pode,

    Pela Virgem gloriosa!

    Um homem que cheira a bode

    E cedo morra na forca

    Quando lhe cerrava a boca

    Chamou-lhe Dona Gondrode.

    ResponderExcluir
  12. Amigos, non poss’eu negar
    a gran coita que d’amor ei,
    ca me vejo sandeu andar,
    e con sandece o direi:
    Os olhos verdes que eu vi
    me fazen ora andar assi.

    Pero quen quer x’entenderá
    aquestes olhos quaes son,
    e d’est’alguén se queixará,
    mais eu... ja quer moira, quer non:
    Os olhos verdes que eu vi
    me fazen ora andar assi.

    Pero non devi'a perder
    ome que ja o sen non á
    de con sandece ren dizer,
    e con sandece digu’eu ja:
    Os olhos verdes que eu vi
    me fazen ora andar assi. aluna: marilia aparecida do rosario 1 ano B

    ResponderExcluir
  13. jessilaine 1ºC

    Cantigas de escárnio

    Achei Sancha Anes encavalgada,
    e dix'eu por ela cousa guisada,
    ca nunca vi dona peior talhada,
    e quige jurar que era mostea;
    e vi-a cavalgar per ũa aldeia
    e quige jurar que era mostea.

    Vi-a cavalgar con un seu'scudeiro,
    e non ía milhor un cavaleiro.
    Santiguei-m'e disse: «Gran foi o palheiro
    onde carregaron tan gran mostea»;
    vi-a cavalgar per ũa aldeia
    e quige jurar que era mostea.

    Vi-a cavalgar indo pela rúa,
    mui ben vistida en cima da múa;
    e dix'eu: «Ai, velha fududancúa,
    que me semelhades ora mostea!»
    Vi-a cavalgar per ũa aldeia
    e quige jurar que era mostea.

    ResponderExcluir
  14. Cantiga de Amigo

    "Ai flores, ai flores do verde pino,
    se sabedes novas do meu amigo!
    ai Deus, e u é?
    Ai flores, ai flores do verde ramo,
    se sabedes novas do meu amado!
    ai Deus, e u é?
    Se sabedes novas do meu amigo,
    aquel que mentiu do que pôs comigo!
    ai Deus, e u é?
    Se sabedes novas do meu amado,
    aquel que mentiu do que mi há jurado!
    ai Deus, e u é?"

    Rytiele Caroline, nº 27
    Série 1"A"

    ResponderExcluir
  15. CANTIGAS DE ESCÁRNIO
    Foi um dia Lopo jograr
    a casa duü infançon cantar,
    e mandou-lhe ele por don dar
    três couces na garganta,
    e foi-lhe escasso, a meu cuidar,
    segundo como el canta

    Escasso foi o infançon
    en seus couces partir' enton,
    ca non deu a Lopo enton
    mais de três na garganta,
    e mais merece o jograron,
    segundo como el canta.

    Martin Soarez, CV 974


    Anna Karla 1°ano "A" n°03

    ResponderExcluir
  16. De vós, senhor, quer'eu dizer verdade
    e non ja sobr'o amor que vos hei:
    senhor, ben moor é vossa torpidade
    de quantas outras eno mundo sei;
    assí de fea come de maldade
    non vos vence hoje senón filha dun rei.
    Eu non vos amo nen me perderei,
    u vos non vir, por vós de soidade.

    E se eu vosco na casa sevesse
    e visse vós e a vossa color;
    se eu o mundo en poder tevesse,
    non vos faría de todos senhor
    nen doutra cousa onde sabor houvesse.
    E dũa ren seede sabedor:
    que nunca foi filha d'emperador
    que de beldade peor estevesse.

    Todos vos dizen, senhor, con enveja,
    que desamades eles e mí non.
    Por Deus, vos rogo que esto non seja
    nen façades cousa tan sen razón:
    amade vós o que vos máis deseja,
    e ben creede que eles todos son;
    e se vos eu quero ben de coraçón,
    leve-me Deus a terra u vos non veja.

    Mayara Rodrigues 1°ano "A" n° 21

    ResponderExcluir
  17. "Ben me cuidei eu , Maria Garcia ,

    en outro dia , quando vos fodi ,

    que me non partiss'eu de vós assi

    como me parti já , mão vazia ,

    vel (1) por serviço muito que vos fiz ;

    que me non deste , como x'omen diz (2) ,

    sequer um soldo que ceass'(3) um dia .



    Mais detsa seerei (4) eu escarmentado

    de nunca foder já outra tal molher ,

    se m'ant'algo (5) na mão non poser ,

    ca (6) non ei (7) porque foda endoado (8) ;

    sabedes como : ide-o fazer

    con quen teverdes (9) vistid'e (10) calçado .



    Ca me non vistides nem me clçades

    nem ar (1) sel'eu eno ( 12 ) vosso casal (13 ) ,

    nen avedes (14) sobre min non pagades ;

    ante mui ben e mais vos en direi :

    nulho (15) medo , grad'a (16) Deus , e a el-Rei ,

    non ei de força que me vós façades .



    E , mia dona , quen pregunta non erra ;

    e vós , por Deus , mandade preguntar

    polos naturaes deste logar

    se foderan nunca en paz nen en guerra ,

    ergo (17) se foi por alg'ou por amor .

    Id'adubar vossa prol , ai , senhor ,

    c'avedes , grad'a Deus , renda na terra . "

    ( Afondo Eanes do Coton )

    aluna=Josane ferreira gomes da costa
    1ºB

    ResponderExcluir
  18. CANTIGA DE ESCARNIO

    - Ai, Paai Soárez, venho-vos rogar
    por un meu omenque non quer servir,
    que o façamos, mi e vós, jograr
    en guisa que possaper i guarir;
    pero será-nos grave de fazer,
    ca el non sabe cantar nen dizer
    ten, per que se pague d' el quen n' ouir.

    - Martin Soárez,non possi eu osmar
    que no-las gentes queiran consentir
    e nós tal omen fazermos poiar
    en jograria; ca, u for pedir,
    algun verá o vilão seer
    tirst' e [no]joso e torp' e sen saber,
    e aver-s' á de nós e d' el rir"
    (Martin Soárez e Paai Soáres;CBN 144)

    Aluno: Carlos Eduardo Pires dos Santos
    1° "A"
    N°08

    ResponderExcluir
  19. Rei queimado morreu con amor
    Em seus cantares por Sancta Maria
    por ua dona que gran bem queria
    e por se meter por mais trovador
    porque lh'ela non quis [o] benfazer
    fez-s'el en seus cantares morrer
    mas ressurgiu depois ao tercer dia aluna:jessika lorranne rosa 1 ano c numero 13

    ResponderExcluir
  20. "Ben me cuidei eu , Maria Garcia ,

    en outro dia , quando vos fodi ,

    que me non partiss'eu de vós assi

    como me parti já , mão vazia ,

    vel (1) por serviço muito que vos fiz ;

    que me non deste , como x'omen diz (2) ,

    sequer um soldo que ceass'(3) um dia .



    Mais detsa seerei (4) eu escarmentado

    de nunca foder já outra tal molher ,

    se m'ant'algo (5) na mão non poser ,

    ca (6) non ei (7) porque foda endoado (8) ;

    sabedes como : ide-o fazer

    con quen teverdes (9) vistid'e (10) calçado .



    Ca me non vistides nem me clçades

    nem ar (1) sel'eu eno ( 12 ) vosso casal (13 ) ,

    nen avedes (14) sobre min non pagades ;

    ante mui ben e mais vos en direi :

    nulho (15) medo , grad'a (16) Deus , e a el-Rei ,

    non ei de força que me vós façades .



    E , mia dona , quen pregunta non erra ;

    e vós , por Deus , mandade preguntar

    polos naturaes deste logar

    se foderan nunca en paz nen en guerra ,

    ergo (17) se foi por alg'ou por amor .

    Id'adubar vossa prol , ai , senhor ,

    c'avedes , grad'a Deus , renda na terra . "

    ( Afondo Eanes do Coton )

    CANTIGA DE MALDIZER

    "Ben me cuidei eu , Maria Garcia ,

    en outro dia , quando vos fodi ,

    que me non partiss'eu de vós assi

    como me parti já , mão vazia ,

    vel (1) por serviço muito que vos fiz ;

    que me non deste , como x'omen diz (2) ,

    sequer um soldo que ceass'(3) um dia .



    Mais detsa seerei (4) eu escarmentado

    de nunca foder já outra tal molher ,

    se m'ant'algo (5) na mão non poser ,

    ca (6) non ei (7) porque foda endoado (8) ;

    sabedes como : ide-o fazer

    con quen teverdes (9) vistid'e (10) calçado .



    Ca me non vistides nem me clçades

    nem ar (1) sel'eu eno ( 12 ) vosso casal (13 ) ,

    nen avedes (14) sobre min non pagades ;

    ante mui ben e mais vos en direi :

    nulho (15) medo , grad'a (16) Deus , e a el-Rei ,

    non ei de força que me vós façades .



    E , mia dona , quen pregunta non erra ;

    e vós , por Deus , mandade preguntar

    polos naturaes deste logar

    se foderan nunca en paz nen en guerra ,

    ergo (17) se foi por alg'ou por amor .

    Id'adubar vossa prol , ai , senhor ,

    c'avedes , grad'a Deus , renda na terra . "
    ( Afondo Eanes do Coton )

    ALUNA:PATRÍCIA LORRANNE ROSA
    1 "A"
    NUMERO 25

    ResponderExcluir
  21. Non chegou , madr' , o meu amigo ,

    e oj'est (2) o prazo saido (3) !

    ai , madre , moiro d'amor !



    Non chegou , madr', o meu amado

    e oj'est o prazo passado !

    ai , madre , moiro d'amor !



    E oj'est o prazo saido !

    Por que mentiu o desmentido ?

    ai , madre , moiro d'amor!



    E oj'est o prazo passado !

    Por que mentiu o perjurado ?

    ai madre , moiro d'amor !

    Porque mentiu o desmentido

    pesa-mi (4) , pois per si é falido (5) .

    ai , madre , moiro d'amor !

    Por que mentiu o perjurado

    pesa-mi , pois mentiu a seu grado ,

    ai , madre , moiro d'amor

    aluna:luana priscila
    1 c
    numero18

    ResponderExcluir
  22. Cantiga de Escárnio

    Pior do que plágio
    É ser ignorado
    Como diz o adágio
    Não é "doutorado"

    O diabo seja surdo
    Mas um dia serei pateta
    Quando tiver o canudo
    De Luso-Poeta

    Vou dizer ao mundo
    Que não me quer ouvir
    Sou um poeta que no fundo
    Do fundo há-de emergir

    Dizer alto e bom som
    Que o som já não se escuta
    - Ó escuta arma-te em bom
    E toma firme a tua luta

    Cultiva a palavra
    Mata a fome ao indigente
    Que no seu estado de lavra
    Já pensa que é gente.


    Aluna:Dayane Mesquita da Silva 1°C N°05

    ResponderExcluir